segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Governo abre inscrições para curso on line de Aperfeiçoamento em Administração

Os servidores públicos estaduais que quiserem participar do ‘Curso E-Learning Profissional de Aperfeiçoamento em Administração Pública – Nível Médio’ podem começar a fazer suas inscrições até o dia 02 de dezembro de 2008. As inscrições serão feitas exclusivamente pela internet, nos seguintes endereços eletrônicos: www.sad.mt.gov.br e www.escoladegoverno.mt.gov.br.

sábado, 15 de novembro de 2008

Jornal Laboratório ProvocAção recebe moção de Aplauso!


Os estudantes do VI Semestre de Comunicação Social da Unemat (Universidade do Estado de Mato Grosso), receberam no último dia 10, uma moção de aplausos na Câmara Municipal de Alto Araguaia.A moção de número 05/2008, foi decorrente da produção do primeiro jornal laboratório Provoc Ação, edição nº. 0. Os futuros jornalistas, ficaram satisfeitos com o reconhecimento do jornal, e de acordo com o acadêmico Isaac Fernandes, essa iniciativa da Câmara servirá de estímulos a todos os estudantes de comunicação social, que cada vez mais irão produzir matérias de qualidades, que valorizem a cidade de Alto Araguaias, bem como as pessoas que aqui vivem.

Sua vida acadêmica de forma organizada

É comum quando estamos na faculdade sentirmos uma situação de insegurança e a aquela dúvida básica, será que vou conseguir emprego?
Sem muita experiência e com o mundo cada vez mais competitivo é necessário que os estudantes façam o seu currículo de maneira interessante e coloque todas as suas qualificações. Pra ajudar nisso, temos o currículo lattes que se tornou indispensável para a organização de sua trajetória acadêmica. Lá você poderá colocar suas atividades realizadas durante a faculdade, os eventos em que participou, bem como suas produções bibliográficas, técnica e cultural, premiações acadêmicas e estágios.
É importante não só fazer como também atualizá-lo sempre, porque o currículo nos dias atuais é uma ferramenta importante, para que possamos apresentar nossa carreira profissional. Ele é como um termômetro que demonstra como andam nossas qualificações.
E eu é claro já fiz o meu, os interessados em saber um pouco sobre as minhas qualificações é só acessar o meu currículo.

sábado, 8 de novembro de 2008

VEM AÍ A NOITE DO ARROCHA!!!




Festa do VI Semestre de Jornalismo da Unemat... Não percam!!!!

Homens pagam e Mulheres também pagam....

Ingressos à venda na FOCAGEM (Agência Júnior de Jornalismo)

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

INFORMATIVO DEPCOM


Barack Obama, primeiro presidente negro!

O talento extraordinário de Monteiro Lobato nos legou, em 1926, a história de um presidente negro. Não neste nosso Brasil onde vigora o hibridismo e, para os mais afoitos, uma democracia racial, mas nos Estados Unidos. Justo na terra dos linchamentos, da segregação e de uma inominável Ku Klux Klan. No Brasil ainda sonolento de escravismo dos 1920, dono de uma preponderante população negra e mestiça, a hipótese de ter um presidente (ou um candidato “de cor”) era impensável.
Entretanto o mundo hoje amanheceu com desejos de mudança e acima de tudo esperança, tudo isso porque a maior potência do mundo agora tem como presidente Barack Obama, negro.
Obama é filiado aos principais partidos americanos, o Democrata e o Republicano e é o primeiro negro a se tornar presidente na história dos Estados Unidos.
Para o povo o candidato eleito significa uma nova era para os Estados Unidos, e para os negros uma conquista, tendo em vista que eles, viveram anos de segregação racial.
Portanto vale lembrar que os Estados Unidos nesse momento enfrenta uma grande crise econômica e o presidente eleito já tem um grande problema pela frente para solucionar.
Porém milhares de eleitores acreditam que graças a essa crise a oposição ganhou força e pode mudar a cara da política nos Estados Unidos. Tudo isso porque as grandes instituições financeiras estavam fragilizadas, resultando na desintegração do espírito americano.
Mas mesmo diante desta crise a campanha presidencial foi a mais cara da história dos Estados Unidos. Segundo o instituto Centre for Responsive Politics, a campanha teve um custo calculado em US$ 2,4 bilhões.
Leia mais

Manipulação Fotográfia

Um breve histórico revela que a manipulação fotográfica não é uma novidade e tão pouco veio com os avanços da tecnologia digital.
Ao pensar na fotografia e na tecnologia pode-se dizer que muito antes dos avanços das ferramentas, as fotografias já eram manipuladas a partir das técnicas artesanais de laboratórios.
Porém a partir dos avanços tecnológicos, essa manipulação ficou mais freqüente. No texto “Tecnologia e hipocrisia digital”, de José Colluci Jr. a manipulação é abordada e retrata a história do fotógrafo Brian Walski que usou a tecnologia para manipular uma fotografia da Guerra do Iraque. Com o objetivo de aumentar o impacto visual da imagem, ele alterou a foto, entretanto não se preocupou com os detalhes da foto o que acabou resultando em sua demissão.
Casos como esses é comum, no entanto quando o editor tem o cuidado necessário, acaba não deixando pistas da manipulação. E isso só é possível graças ao avanço da tecnologia digital, como software, photoshop, entre outros que permitem a manipulação com um grau de realismo maior.
Entretanto Ao questionar se a manipulação decorre da ética de quem as usas ou das ferramentas, surge aí um problema, porque a ética está nas cabeças das pessoas (fotógrafos) e se elas não são sérias para produzir um trabalho ético, pautado na seriedade, conseqüentemente a manipulação será feita de má fé.
Portanto ao dizer que a manipulação sempre existiu, mesmo antes dos avanços tecnológicos, somo levados a questionar a fotografia no jornalismo, tudo isso porque a manipulação não se dá apenas pelo retoque da imagem e sim pelo contexto que muitas vezes ela é inserida.
Já para o jornalista, Sérgio Murillo presidente da Federação Nacional de Jornalistas, lembra que, “a preferência é por não mexer, a imagem não deve ser alterada de modo algum. Mas quando isso for feito para facilitar a leitura da imagem, deve ser comunicado ao leitor e ao autor da fotografia”.
Mas vale lembrar que o Código de Ética dos Jornalistas diz que o jornalista deve rejeitar alterações nas imagens captadas que deturpem a realidade, sempre informando ao público o eventual uso de recursos de fotomontagem, edição de imagem, reconstituição de áudio ou quaisquer outras manipulações”. Essa é mais uma das atualizações do Código de Ética dos Jornalistas.
Sendo assim, é possível concluir que, as ferramentas dão todo o suporte para o fotógrafo fazer a manipulação, mas quem determina o que será feito ou que tipo de manipulação dará a imagem é o próprio fotógrafo, ou seja, a ética ou a falta de ética depende de quem as usa.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Jornalismo Digital

Uma das disciplinas que está revolucionando o VI Semestre é jornalismo Digital. Sob a orientação do Prof. Alfredo Costa, os alunos estão cada vez mais conectado na WEB. Todos já possuem blog, onde publicam matérias e trabalhos realizados no decorrer do curso. De acordo com o Professor esta disciplina juntamente com o blog criado irá ajudar os alunos a definir o seu perfil como profissional de comunicação. Segue o endereço dos blogs:
Prof. Alfredo Costa: - http://comunicaia.blogspot.com/

SE LIGA AÍ!

O Centro Acadêmico de Comunicação Social Assis Chateaubriand, lançará o periódico “Se liga aí!”, de periodicidade quinzenal. O informativo terá uma tiragem de 200 exemplares e trará assuntos ligados ao curso de jornalismo, ao movimento estudantil e divulgação dos trabalhos realizados pelo CACOS. Informações: cacos1000@hotmail.com

VER E ENTREVER A COMUNICAÇÃO

Aconteceu no último dia do III Simpósio de Jornalismo o lançamento do livro Ver e Entrever a Comunicação: sociedade, mídia e cultura. Organizado pelos professores Aroldo José Abreu Pinto e Leandro Eduardo Wick Gomes, o livro possui 13 textos de professores e pesquisadores vinculados à Universidade do Estado de Mato Grosso.
Em sua essência o livro aborda os novos paradigmas da sociedade contemporânea e é indicado para todos que querem aprimorar seus conhecimentos em áreas abrangentes e específicas como a cultura, as identidades, o jornalismo sob a nova práticas e a construção de sentidos Os interessados em adquirir a obra deverão solicitar junto ao Departamento de Comunicação Social / Jornalismo da Unemat.

III Simpósio de Jornalismo


Aconteceu de 28 a 31 de Outubro o III simpósio de Jornalismo Alto Araguaia de “A Regionalização Midiática”. O evento contou com a presença de alunos, professores dos cursos de computação, letras e jornalismo.


Com a programação bem diversificada foram oferecidos dez mini-cursos e três conferências. A abertura foi na Câmara Municipal de Alto Araguaia e teve como conferencista o professor Prof. Ms. Ivanor Luiz Guarnieri (Unioeste/Unipar), que abordou em sua conferência a temática “Ética e Filosofia em Jornalismo: Rosseau em destaque“. Logo em seguida abriu se para debate, onde os acadêmicos participar fazendo perguntas e questionamentos a respeitos do tema abordado. E para finalizar o evento os alunos Isaac Fernandes, Lucimara Pereira e Eleuza Ferreira apresentaram os primeiros trabalhos científicos no evento.


Já no segundo dia a programação começou logo pela manhã na Unemat, abriu-se com os mini-cursos e a noite teve a segunda conferência ministrada pelo professor doutor Yuji Gushiken (UFMT) que proferiu, a palestra "Da comunicação de massa: O local imaginado na globalização à Cibercultura" Participaram como debatedores os professores Alfredo Costa e Valdair Grotto. E pra finalizar a noite os alunos Rogério Vilela, Luiz Pereira, Andréia Franco, Ricardo Lacerda, Ondino Lima e Erotides Siqueira, apresentaram seus trabalhos científicos.
Na terceira noite contamos com presença do professor Me. Roberto Reis que proferiu a última conferência do evento “Mídia Regional e Local: perspectivas e limitações”, por fim, teve as últimas apresentações dos trabalhos científicos.


O evento em si, foi muito enriquecedor para a comunidade acadêmica e externa das cidades de Santa Rita- GO e Alto Araguaia-MT, e a mídia local com certeza só tem a ganhar com isso.

Trabalho Apresentado no III simpósio de Jornalismo

PALAVRA NO CORPO SOCIAL: UMA PERSPECTIVA BAKHTINIANA
Lucimara Pereira[1]

Resumo
Segundo Mikhail Bakhtin, a palavra é o signo mais representativo da sociedade, visto que possui propriedades que fazem dela um material fundamental nas relações humanas. A partir desta perspectiva, este trabalho aborda a capacidade que as palavras têm de produzir sentidos que paulatinamente entram no campo ideológico de determinada sociedade. A mídia, grande divulgadora desses signos ideológicos, produz fenômenos capazes de até mesmo fazer algumas pessoas a confundir a própria identidade.


Palavras chaves: Propriedades da Palavra. Corpo Social. Ideologia. Sociedade

A natureza dos signos e força da palavra
No primeiro capítulo do livro Marxismo e Filosofia da Linguagem, Mikhail Bakhtin discute a natureza dos signos. De início, ele se detém naquilo que pode ser um signo — corpo físico, instrumento de trabalho, produto de consumo — para em seguida, deter-se na palavra, a qual, para Bakhtin, é o signo mais representativo da sociedade, visto que possui propriedades que fazem dela um material fundamental nas relações humanas. Bakhtin aponta cinco propriedades que caracterizam a palavra: pureza semiótica, neutralidade ideológica, implicação na comunicação ordinária, interiorização e ubiqüidade.
A despeito de suas qualidades, certas propriedades se alteram no corpo social, visto que se destinam a gêneros e temas do discurso que nascem de relações sociais específicas, sendo que em alguns momentos elas têm livre circulação e em outros elas são interditadas. “Tal perda acontece porque a psicologia do corpo social se manifesta essencialmente nos mais diversos aspectos da “enunciação” sob a forma de diferentes modos de discursos sejam eles interiores ou exteriores” (Bakhtin). Como exemplo, temos a questão da “neutralidade”: a palavra é neutra quando descontextualizada, no entanto, ao inserir em um enunciado concreto, perde a neutralidade e adquire aspectos ideológicos.
A interiorização é outro exemplo, pois, conforme Stella (texto on line, apud Brait, 2005, p. 187), ela “se dá entre o signo internamente circulante e o externo (...) os novos significados devem ser compreendidos pelo interlocutor”. Neste caso, o papel do receptor é fundamental, pois de seu lugar social determinará o os sentidos do conteúdo das mensagens.
Bakhtin (p.36) diz que: “a palavra é o signo mais puro que existe”, pois para ele os outros signos são sempre específicos de algum campo particular. O signo em si não possui uma única realidade e isso se dá pelo fato de ele refletir e refratar uma outra realidade. Em outras palavras, a palavra reflete uma realidade quando é mais fiel à realidade a que se refere, ou refrata quando distorce, por algum motivo – interno ou externo ao contexto da palavra – a realidade a que se refere.
O signo que circula na esfera da realidade concreta das instituições humanas, ou seja, na infra-estrutura, podem adquirir sentidos que paulatinamente entram no campo ideológico e alcançam a superestrutura. Exemplo disso está na palavra “herói”.
Em 2007, uma notícia ganhou notoriedade na mídia: uma criança, um menino de 5 anos, vestido com a roupa com desenhos do homem-aranha, entrou em barraco em chamas e salvou outra criança, um bebê. O texto “Pequeno herói salva criança de incêndio”, considera, pois, a influência que os super-heróis exercem na vida das crianças e a ideologia subjacente nessas histórias.
A notícia do “pequeno homem-aranha” é um exemplo de como a mídia influencia no comportamento social. A sociedade sofre efeitos diretos de ideologias subjacentes às palavras que determinam, muitas vezes, mudanças nas práticas sociais. No da notícia em questão, vê-se a influência dos heróis das histórias em quadrinhos no imaginário infantil. A palavra “herói”, no contexto do dicionário, significa “homem notável por suas qualidades extraordinárias por seu grande valor e coragem ou por seus desmandos e irregularidades”. No contexto real das práticas sociais, essa palavra ganha uma outra dimensão, pois entre batalhas, derrotas e vitórias da literatura infantil e desenhos animados, ela passou a agregar sentidos ligados a seres extraordinários, invencíveis, indestrutíveis. Esse campo de sentidos fascina principalmente as crianças que se identificam com os heróis favoritos. O pequeno Riquelme, vestido com a roupa do homem-aranha, sente-se um herói, “filho do Homem-Aranha”. Ele é tomado pela coragem e pela força que existe somente em sua imaginação, e acaba enfrentando o perigo real, sem sequer pensar nas conseqüências.
O exemplo de Riquelme mostra a força da palavra no corpo social. No caso dele, a palavra produziu sentidos em seu imaginário infantil, momento em que naturalmente as fantasias se misturam com a realidade, sendo que ambas, fantasia e realidade, desempenham papéis de suma importância no desenvolvimento da criança. A palavra é, pois, um signo que produz efeitos que podem ser imediatos ou efeitos que se constroem ao longo de um tempo maior.
Bakhtin adverte que a palavra, como signo ideológico, representa uma arena na qual as lutas se traduzem. Mas é importante acrescentar que não somente as lutas, mas também os desejos e as angústias do ser humano se mostram na palavra. A mídia ao utilizar esse material social flexível e ubíquo, tem o poder incalculável de construir ou destruir ilusões que a própria palavra produz.



Referências:

Bakhtin, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem. Tradução de Michel Lahud e Yara Frateschivieira. São Paulo: Hucitec, 2004, pp. 31-37.

http://www3.unisul.br/paginas/ensino/pos/linguagem/cd/Port/119.pdf - Acesso em 21de Nov. 2007.

Pequeno Herói salva criança em incêndio. Encontre esta reportagem em:http://jornalnacional.globo.com/Jornalismo/JN/0,,AA1661671-3586,00.html Acesso em 10 de Nov. 2007.

Os super-heróis e a ideologia pregada. http://formadordeopiniao.blogspot.com/2006/08/os-super-heris-e-ideologia-pregada.html Acesso em 21 de Nov. 2007.

Tv e Violência. http://www.influenciadamidia.blogspot.com/ Acesso em 20 de out. 2008.

[1] Aluna do Curso de Comunicação Social/Jornalismo. Trabalho apresentado na disciplina Análise do Discurso e Mídia, à Professora Shirlene Rohr de Souza.