segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Governo abre inscrições para curso on line de Aperfeiçoamento em Administração

Os servidores públicos estaduais que quiserem participar do ‘Curso E-Learning Profissional de Aperfeiçoamento em Administração Pública – Nível Médio’ podem começar a fazer suas inscrições até o dia 02 de dezembro de 2008. As inscrições serão feitas exclusivamente pela internet, nos seguintes endereços eletrônicos: www.sad.mt.gov.br e www.escoladegoverno.mt.gov.br.

sábado, 15 de novembro de 2008

Jornal Laboratório ProvocAção recebe moção de Aplauso!


Os estudantes do VI Semestre de Comunicação Social da Unemat (Universidade do Estado de Mato Grosso), receberam no último dia 10, uma moção de aplausos na Câmara Municipal de Alto Araguaia.A moção de número 05/2008, foi decorrente da produção do primeiro jornal laboratório Provoc Ação, edição nº. 0. Os futuros jornalistas, ficaram satisfeitos com o reconhecimento do jornal, e de acordo com o acadêmico Isaac Fernandes, essa iniciativa da Câmara servirá de estímulos a todos os estudantes de comunicação social, que cada vez mais irão produzir matérias de qualidades, que valorizem a cidade de Alto Araguaias, bem como as pessoas que aqui vivem.

Sua vida acadêmica de forma organizada

É comum quando estamos na faculdade sentirmos uma situação de insegurança e a aquela dúvida básica, será que vou conseguir emprego?
Sem muita experiência e com o mundo cada vez mais competitivo é necessário que os estudantes façam o seu currículo de maneira interessante e coloque todas as suas qualificações. Pra ajudar nisso, temos o currículo lattes que se tornou indispensável para a organização de sua trajetória acadêmica. Lá você poderá colocar suas atividades realizadas durante a faculdade, os eventos em que participou, bem como suas produções bibliográficas, técnica e cultural, premiações acadêmicas e estágios.
É importante não só fazer como também atualizá-lo sempre, porque o currículo nos dias atuais é uma ferramenta importante, para que possamos apresentar nossa carreira profissional. Ele é como um termômetro que demonstra como andam nossas qualificações.
E eu é claro já fiz o meu, os interessados em saber um pouco sobre as minhas qualificações é só acessar o meu currículo.

sábado, 8 de novembro de 2008

VEM AÍ A NOITE DO ARROCHA!!!




Festa do VI Semestre de Jornalismo da Unemat... Não percam!!!!

Homens pagam e Mulheres também pagam....

Ingressos à venda na FOCAGEM (Agência Júnior de Jornalismo)

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

INFORMATIVO DEPCOM


Barack Obama, primeiro presidente negro!

O talento extraordinário de Monteiro Lobato nos legou, em 1926, a história de um presidente negro. Não neste nosso Brasil onde vigora o hibridismo e, para os mais afoitos, uma democracia racial, mas nos Estados Unidos. Justo na terra dos linchamentos, da segregação e de uma inominável Ku Klux Klan. No Brasil ainda sonolento de escravismo dos 1920, dono de uma preponderante população negra e mestiça, a hipótese de ter um presidente (ou um candidato “de cor”) era impensável.
Entretanto o mundo hoje amanheceu com desejos de mudança e acima de tudo esperança, tudo isso porque a maior potência do mundo agora tem como presidente Barack Obama, negro.
Obama é filiado aos principais partidos americanos, o Democrata e o Republicano e é o primeiro negro a se tornar presidente na história dos Estados Unidos.
Para o povo o candidato eleito significa uma nova era para os Estados Unidos, e para os negros uma conquista, tendo em vista que eles, viveram anos de segregação racial.
Portanto vale lembrar que os Estados Unidos nesse momento enfrenta uma grande crise econômica e o presidente eleito já tem um grande problema pela frente para solucionar.
Porém milhares de eleitores acreditam que graças a essa crise a oposição ganhou força e pode mudar a cara da política nos Estados Unidos. Tudo isso porque as grandes instituições financeiras estavam fragilizadas, resultando na desintegração do espírito americano.
Mas mesmo diante desta crise a campanha presidencial foi a mais cara da história dos Estados Unidos. Segundo o instituto Centre for Responsive Politics, a campanha teve um custo calculado em US$ 2,4 bilhões.
Leia mais

Manipulação Fotográfia

Um breve histórico revela que a manipulação fotográfica não é uma novidade e tão pouco veio com os avanços da tecnologia digital.
Ao pensar na fotografia e na tecnologia pode-se dizer que muito antes dos avanços das ferramentas, as fotografias já eram manipuladas a partir das técnicas artesanais de laboratórios.
Porém a partir dos avanços tecnológicos, essa manipulação ficou mais freqüente. No texto “Tecnologia e hipocrisia digital”, de José Colluci Jr. a manipulação é abordada e retrata a história do fotógrafo Brian Walski que usou a tecnologia para manipular uma fotografia da Guerra do Iraque. Com o objetivo de aumentar o impacto visual da imagem, ele alterou a foto, entretanto não se preocupou com os detalhes da foto o que acabou resultando em sua demissão.
Casos como esses é comum, no entanto quando o editor tem o cuidado necessário, acaba não deixando pistas da manipulação. E isso só é possível graças ao avanço da tecnologia digital, como software, photoshop, entre outros que permitem a manipulação com um grau de realismo maior.
Entretanto Ao questionar se a manipulação decorre da ética de quem as usas ou das ferramentas, surge aí um problema, porque a ética está nas cabeças das pessoas (fotógrafos) e se elas não são sérias para produzir um trabalho ético, pautado na seriedade, conseqüentemente a manipulação será feita de má fé.
Portanto ao dizer que a manipulação sempre existiu, mesmo antes dos avanços tecnológicos, somo levados a questionar a fotografia no jornalismo, tudo isso porque a manipulação não se dá apenas pelo retoque da imagem e sim pelo contexto que muitas vezes ela é inserida.
Já para o jornalista, Sérgio Murillo presidente da Federação Nacional de Jornalistas, lembra que, “a preferência é por não mexer, a imagem não deve ser alterada de modo algum. Mas quando isso for feito para facilitar a leitura da imagem, deve ser comunicado ao leitor e ao autor da fotografia”.
Mas vale lembrar que o Código de Ética dos Jornalistas diz que o jornalista deve rejeitar alterações nas imagens captadas que deturpem a realidade, sempre informando ao público o eventual uso de recursos de fotomontagem, edição de imagem, reconstituição de áudio ou quaisquer outras manipulações”. Essa é mais uma das atualizações do Código de Ética dos Jornalistas.
Sendo assim, é possível concluir que, as ferramentas dão todo o suporte para o fotógrafo fazer a manipulação, mas quem determina o que será feito ou que tipo de manipulação dará a imagem é o próprio fotógrafo, ou seja, a ética ou a falta de ética depende de quem as usa.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Jornalismo Digital

Uma das disciplinas que está revolucionando o VI Semestre é jornalismo Digital. Sob a orientação do Prof. Alfredo Costa, os alunos estão cada vez mais conectado na WEB. Todos já possuem blog, onde publicam matérias e trabalhos realizados no decorrer do curso. De acordo com o Professor esta disciplina juntamente com o blog criado irá ajudar os alunos a definir o seu perfil como profissional de comunicação. Segue o endereço dos blogs:
Prof. Alfredo Costa: - http://comunicaia.blogspot.com/

SE LIGA AÍ!

O Centro Acadêmico de Comunicação Social Assis Chateaubriand, lançará o periódico “Se liga aí!”, de periodicidade quinzenal. O informativo terá uma tiragem de 200 exemplares e trará assuntos ligados ao curso de jornalismo, ao movimento estudantil e divulgação dos trabalhos realizados pelo CACOS. Informações: cacos1000@hotmail.com

VER E ENTREVER A COMUNICAÇÃO

Aconteceu no último dia do III Simpósio de Jornalismo o lançamento do livro Ver e Entrever a Comunicação: sociedade, mídia e cultura. Organizado pelos professores Aroldo José Abreu Pinto e Leandro Eduardo Wick Gomes, o livro possui 13 textos de professores e pesquisadores vinculados à Universidade do Estado de Mato Grosso.
Em sua essência o livro aborda os novos paradigmas da sociedade contemporânea e é indicado para todos que querem aprimorar seus conhecimentos em áreas abrangentes e específicas como a cultura, as identidades, o jornalismo sob a nova práticas e a construção de sentidos Os interessados em adquirir a obra deverão solicitar junto ao Departamento de Comunicação Social / Jornalismo da Unemat.

III Simpósio de Jornalismo


Aconteceu de 28 a 31 de Outubro o III simpósio de Jornalismo Alto Araguaia de “A Regionalização Midiática”. O evento contou com a presença de alunos, professores dos cursos de computação, letras e jornalismo.


Com a programação bem diversificada foram oferecidos dez mini-cursos e três conferências. A abertura foi na Câmara Municipal de Alto Araguaia e teve como conferencista o professor Prof. Ms. Ivanor Luiz Guarnieri (Unioeste/Unipar), que abordou em sua conferência a temática “Ética e Filosofia em Jornalismo: Rosseau em destaque“. Logo em seguida abriu se para debate, onde os acadêmicos participar fazendo perguntas e questionamentos a respeitos do tema abordado. E para finalizar o evento os alunos Isaac Fernandes, Lucimara Pereira e Eleuza Ferreira apresentaram os primeiros trabalhos científicos no evento.


Já no segundo dia a programação começou logo pela manhã na Unemat, abriu-se com os mini-cursos e a noite teve a segunda conferência ministrada pelo professor doutor Yuji Gushiken (UFMT) que proferiu, a palestra "Da comunicação de massa: O local imaginado na globalização à Cibercultura" Participaram como debatedores os professores Alfredo Costa e Valdair Grotto. E pra finalizar a noite os alunos Rogério Vilela, Luiz Pereira, Andréia Franco, Ricardo Lacerda, Ondino Lima e Erotides Siqueira, apresentaram seus trabalhos científicos.
Na terceira noite contamos com presença do professor Me. Roberto Reis que proferiu a última conferência do evento “Mídia Regional e Local: perspectivas e limitações”, por fim, teve as últimas apresentações dos trabalhos científicos.


O evento em si, foi muito enriquecedor para a comunidade acadêmica e externa das cidades de Santa Rita- GO e Alto Araguaia-MT, e a mídia local com certeza só tem a ganhar com isso.

Trabalho Apresentado no III simpósio de Jornalismo

PALAVRA NO CORPO SOCIAL: UMA PERSPECTIVA BAKHTINIANA
Lucimara Pereira[1]

Resumo
Segundo Mikhail Bakhtin, a palavra é o signo mais representativo da sociedade, visto que possui propriedades que fazem dela um material fundamental nas relações humanas. A partir desta perspectiva, este trabalho aborda a capacidade que as palavras têm de produzir sentidos que paulatinamente entram no campo ideológico de determinada sociedade. A mídia, grande divulgadora desses signos ideológicos, produz fenômenos capazes de até mesmo fazer algumas pessoas a confundir a própria identidade.


Palavras chaves: Propriedades da Palavra. Corpo Social. Ideologia. Sociedade

A natureza dos signos e força da palavra
No primeiro capítulo do livro Marxismo e Filosofia da Linguagem, Mikhail Bakhtin discute a natureza dos signos. De início, ele se detém naquilo que pode ser um signo — corpo físico, instrumento de trabalho, produto de consumo — para em seguida, deter-se na palavra, a qual, para Bakhtin, é o signo mais representativo da sociedade, visto que possui propriedades que fazem dela um material fundamental nas relações humanas. Bakhtin aponta cinco propriedades que caracterizam a palavra: pureza semiótica, neutralidade ideológica, implicação na comunicação ordinária, interiorização e ubiqüidade.
A despeito de suas qualidades, certas propriedades se alteram no corpo social, visto que se destinam a gêneros e temas do discurso que nascem de relações sociais específicas, sendo que em alguns momentos elas têm livre circulação e em outros elas são interditadas. “Tal perda acontece porque a psicologia do corpo social se manifesta essencialmente nos mais diversos aspectos da “enunciação” sob a forma de diferentes modos de discursos sejam eles interiores ou exteriores” (Bakhtin). Como exemplo, temos a questão da “neutralidade”: a palavra é neutra quando descontextualizada, no entanto, ao inserir em um enunciado concreto, perde a neutralidade e adquire aspectos ideológicos.
A interiorização é outro exemplo, pois, conforme Stella (texto on line, apud Brait, 2005, p. 187), ela “se dá entre o signo internamente circulante e o externo (...) os novos significados devem ser compreendidos pelo interlocutor”. Neste caso, o papel do receptor é fundamental, pois de seu lugar social determinará o os sentidos do conteúdo das mensagens.
Bakhtin (p.36) diz que: “a palavra é o signo mais puro que existe”, pois para ele os outros signos são sempre específicos de algum campo particular. O signo em si não possui uma única realidade e isso se dá pelo fato de ele refletir e refratar uma outra realidade. Em outras palavras, a palavra reflete uma realidade quando é mais fiel à realidade a que se refere, ou refrata quando distorce, por algum motivo – interno ou externo ao contexto da palavra – a realidade a que se refere.
O signo que circula na esfera da realidade concreta das instituições humanas, ou seja, na infra-estrutura, podem adquirir sentidos que paulatinamente entram no campo ideológico e alcançam a superestrutura. Exemplo disso está na palavra “herói”.
Em 2007, uma notícia ganhou notoriedade na mídia: uma criança, um menino de 5 anos, vestido com a roupa com desenhos do homem-aranha, entrou em barraco em chamas e salvou outra criança, um bebê. O texto “Pequeno herói salva criança de incêndio”, considera, pois, a influência que os super-heróis exercem na vida das crianças e a ideologia subjacente nessas histórias.
A notícia do “pequeno homem-aranha” é um exemplo de como a mídia influencia no comportamento social. A sociedade sofre efeitos diretos de ideologias subjacentes às palavras que determinam, muitas vezes, mudanças nas práticas sociais. No da notícia em questão, vê-se a influência dos heróis das histórias em quadrinhos no imaginário infantil. A palavra “herói”, no contexto do dicionário, significa “homem notável por suas qualidades extraordinárias por seu grande valor e coragem ou por seus desmandos e irregularidades”. No contexto real das práticas sociais, essa palavra ganha uma outra dimensão, pois entre batalhas, derrotas e vitórias da literatura infantil e desenhos animados, ela passou a agregar sentidos ligados a seres extraordinários, invencíveis, indestrutíveis. Esse campo de sentidos fascina principalmente as crianças que se identificam com os heróis favoritos. O pequeno Riquelme, vestido com a roupa do homem-aranha, sente-se um herói, “filho do Homem-Aranha”. Ele é tomado pela coragem e pela força que existe somente em sua imaginação, e acaba enfrentando o perigo real, sem sequer pensar nas conseqüências.
O exemplo de Riquelme mostra a força da palavra no corpo social. No caso dele, a palavra produziu sentidos em seu imaginário infantil, momento em que naturalmente as fantasias se misturam com a realidade, sendo que ambas, fantasia e realidade, desempenham papéis de suma importância no desenvolvimento da criança. A palavra é, pois, um signo que produz efeitos que podem ser imediatos ou efeitos que se constroem ao longo de um tempo maior.
Bakhtin adverte que a palavra, como signo ideológico, representa uma arena na qual as lutas se traduzem. Mas é importante acrescentar que não somente as lutas, mas também os desejos e as angústias do ser humano se mostram na palavra. A mídia ao utilizar esse material social flexível e ubíquo, tem o poder incalculável de construir ou destruir ilusões que a própria palavra produz.



Referências:

Bakhtin, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem. Tradução de Michel Lahud e Yara Frateschivieira. São Paulo: Hucitec, 2004, pp. 31-37.

http://www3.unisul.br/paginas/ensino/pos/linguagem/cd/Port/119.pdf - Acesso em 21de Nov. 2007.

Pequeno Herói salva criança em incêndio. Encontre esta reportagem em:http://jornalnacional.globo.com/Jornalismo/JN/0,,AA1661671-3586,00.html Acesso em 10 de Nov. 2007.

Os super-heróis e a ideologia pregada. http://formadordeopiniao.blogspot.com/2006/08/os-super-heris-e-ideologia-pregada.html Acesso em 21 de Nov. 2007.

Tv e Violência. http://www.influenciadamidia.blogspot.com/ Acesso em 20 de out. 2008.

[1] Aluna do Curso de Comunicação Social/Jornalismo. Trabalho apresentado na disciplina Análise do Discurso e Mídia, à Professora Shirlene Rohr de Souza.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Dica de Livro



Terminei a leitura de "Jornalismo na Internet", de José Benedito Pinto, Sumus Editorial. Trata-se de uma obra útil para aqueles que querem aprimorar seus conhecimentos sobre "Planejamento e produção da informação on-line".

O livro é dividido em 17 capítulos que ensinam didaticamente como utilizar os principais serviços e ferramentas da WEB. O livro oferece também um glossário com as principais palavras utilizadas por este meio de comunicação.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Muito além do paletó e da gravata


O jornalismo econômico é uma atividade centrada na cobertura e debate de temas ligados a economia, negócio e finanças.
Este jornalismo que é praticado no país é responsável por tornar conhecidas as nossas empresas e por estimular o debate sobre políticas econômicas governamentais. Com a abertura política e também econômica o jornalismo econômico experimentou grande expansão, surgiram cadernos de economia nos jornais de informação geral, surgiu novos representantes e sobretudo multiplicou o número de revistas focada nesta temática. Citam-se importantes jornais Gazeta Mercantil e Valor Econômico e revistas como Exames, Carta Capital, Isto é Dinheiro, dentre outras, e os cadernos de economia dos principais jornais brasileiros.
Com a internet o jornalismo econômico tem se valorizado cada vez mais com o surgimento de site especializados em negócios, economia e finanças. E essa expansão do jornalismo econômico foi importante porque a economia não é apenas para os senhores de paletó e gravata, ela é de interesse de todos. Mais para que esse interesse seja despertado é necessário trazer o assunto para o dia-a-dia das pessoas comuns, por isso o jornalista de economia deve transmitir de forma clara ao grande público as complexas informações econômicas.
Os jornalistas que atuam nesta área são bastante prestigiados alguns são colunistas em espaços nobres como é o caso de Luis Nassif e Lílian Witte Fibe.
A área financeira é sem dúvida hoje indispensável no nosso dia-a-dia, sendo assim, segue um glossário para ajudá-los a entender melhor o universo econômico.

Ação - Título representativo de uma fração do capital social de uma companhia. As ações, conforme a natureza dos direitos ou vantagens que confiram a seus titulares, são ordinárias, preferenciais ou de fruição. Todas as ações devem ser emitidas e circular sob a forma nominativa.

Acionista - É o proprietário de ações de uma empresa. Há dois tipos de acionistas: o majoritário e o minoritário. O majoritário é aquele que possui pelo menos metade das ações de uma companhia e mais uma ação. É quem detém o controle da companhia. O minoritário possui cotas pequenas de ações sem direito a voto.

Ágio - Diferença entre o que vale e o que se paga por determinado bem ou produto. Se essa diferença for positiva existe ágio, se for negativa, deságio.
Agente emissor de certificado - Instituição financeira devidamente autorizada, contratada por uma sociedade anônima que realiza serviços de escrituração, guarda dos livros, registros. Também fica responsável por transferências de ações e emissão de certificados, agindo em nome da empresa.

Alienação fiduciária - Transferência ao credor do domínio e posse de um bem, em garantia de pagamento por uma obrigação que lhe é devida por alguém. O bem é devolvido a seu antigo proprietário depois que a dívida for resgatada.

Amortização - Redução gradual do principal (valor nominal da dívida, sem contar os juros) de uma dívida por meio de pagamentos periódicos combinados entre o credor e o devedor.

Balanço - Informações econômico-financeiras que uma empresa apresenta ao mercado com determinada periodicidade. Entram nesta lista bens, créditos, dívidas e compromissos da companhia. Quem negocia ações na Bolsa de Valores é obrigado a publicar o balanço para que sirva de referência a investidores na hora de decidir comprar papéis daquela empresa.

Banco Central- é o órgão federal que atua como banqueiro do governo, responsável por gerir o sistema financeiro, fazendo cumprir as disposições que regulam o funcionamento do sistema. Entre suas principais atribuições estão a emissão de moedas, o financiamento da dívida publica, etc.

Bolsa de Valores - Local onde se negociam títulos emitidos por empresas privadas ou estatais. O título dá ao portador o direito de propriedade sobre uma quantia em dinheiro, pela qual responde o emissor do documento. Tais operações servem para as empresas captarem recursos dos quais não dispõem.

Câmbio - Operação financeira de venda, troca ou compra de valores em moedas de outros países. É um elemento do sistema monetário internacional, regulamentado durante a Conferência de Bretton Woods (New Hampshire, EUA, 1944), com o objetivo de facilitar as transações entre países.

Capital - É o dinheiro investido em atividades em que existe possibilidade de perdas. Normalmente estes investimentos são feitos por empresas ou instituições privadas. As empresas de capital aberto são aquelas sociedades anônimas autorizadas a vender ações nas bolsas de valores.

Capitalização - Aumento do patrimônio de uma empresa com a injeção de dinheiro novo. Há basicamente duas formas disso acontecer: pela emissão de ações ou títulos (que são vendidos, e o dinheiro resultante é incorporado ao capital da empresa) ou pela venda de parte da companhia a um novo sócio.

Casa da Moeda - Instituição que fabrica moedas e imprime cédulas no Brasil sob determinação do Banco Central. Ela detém ainda o monopólio sobre a impressão de passaportes e selos postais.
Cotação - Preço de cada um dos títulos, ações, moedas estrangeiras ou mercadorias negociadas na Bolsa da Valores ou na Bolsa de Mercados e Futuros.
Dívida externa - Dívida externa é a somatória dos débitos de um país, resultantes de empréstimos e financiamentos contraídos no exterior pelo próprio governo, por empresas estatais ou privadas. Esses recursos podem ser provenientes de governos, entidades financeiras internacionais (FMI, Banco Mundial, etc.), bancos ou empresas privadas.

Dívida interna - Total de débitos assumidos pelo governo junto às pessoas físicas e jurídicas residentes no país. Quando as despesas do governo superam a receita, há necessidade de dinheiro para cobrir o déficit. Para enfrentar essa situação, o governo tem três opções: emissão de papel-moeda, aumento da tributação e lançamento de títulos.
Fundo de investimento - É uma espécie de condomínio de investidores que funciona da seguinte maneira: o dinheiro é entregue a um profissional que irá administrá-lo. Cabe a ele encontrar os investimentos disponíveis no mercado (ações, títulos, entre outros) que podem oferecer a melhor rentabilidade à bolada que irá aplicar.

Ibovespa - Índice que mostra a variação das ações mais negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo. É o mais usado porque reflete o resultado do pregão.

Imposto de Renda (IR) - Tributo cobrado sobre os rendimentos recebidos durante o período de um ano. Criado em 1922, é cobrado de pessoas físicas e jurídicas com taxas proporcionais ao patrimônio e rendimentos.

Inflação - A inflação é usualmente conceituada como um aumento contínuo e generalizado no nível geral de preços, que resulta em perda ininterrupta do poder aquisitivo da moeda. Altas esporádicas e localizadas em alguns preços, portanto, não podem ser qualificadas como um processo inflacionário. A inflação é medida por meio de índices calculados por entidades governamentais ou privadas.

Mercado monetário - Conjunto formado por bancos comerciais e empresas financeiras de crédito que também participam do mercado de capitais. A diferença é que operam no curto ou curtíssimo prazo.

Mercosul - O Mercado Comum do Cone Sul é um acordo comercial assinado por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai em 1991. Há ainda dois membros associados: o Chile (desde 1996) e a Bolívia (desde 1997). Ambos negociam a entrada no bloco econômico, que pretende fixar tarifas externas comuns para todos esses países e eliminar barreiras alfandegárias.
Moeda - Unidade de valor-padrão utilizada como instrumento de troca por uma comunidade. É o meio pelo qual os preços são expressos, as dívidas liquidadas, as mercadorias e os serviços pagos e a poupança efetuada. A moeda corrente é o dinheiro oficial de um país para todos os tipos de transação. Como o controle da moeda é vital não apenas para o equilíbrio da economia de um país mas também para as relações comerciais entre nações, é criado um sistema monetário internacional.
PIB - Sigla de "Produto Interno Bruto", principal indicador da atividade econômica. É o valor de todos os bens e serviços produzidos dentro das fronteiras de um país, independentemente da nacionalidade do produtor. Existem dois tipos: o PIB total é expresso em valores do ano analisado; o PIB real é a "tradução" dos resultados para valores atuais, descontando-se a inflação e a variação da taxa de câmbio (uma vez que geralmente é expressa em dólares norte-americanos).
Renda per Capita - A renda per capita representa quanto cada habitante receberia se o valor do produto nacional bruto (PNB) de um país fosse distribuído igualmente entre todos sem considerar a concentração de riquezas.A renda per capita, obtida a partir da divisão da renda total de um país pela população, é um indicador usado para medir o grau de desenvolvimento de uma nação.
Taxa de Juros Real - Taxa obtida subtraindo-se o índice de inflação de determinado período da taxa de juros nominal. Ela reflete a correção monetária necessária para compensar a desvalorização da moeda. Um exemplo: se a taxa de inflação é de 9% ao ano e no mesmo período os juros nominais são de 8%, então o resultado é uma taxa de juros real negativa. Isso significa que esta taxa não é suficiente para compensar a desvalorização da moeda.

Valor - Atributo que confere a qualquer produto a qualidade de bem econômico.

Volatilidade - É a intensidade e freqüência de variação de preços de um ativo financeiro ou de índices de uma Bolsa de Valores.
FONTES: Base de dados do Portal Brasil®, Editora Abril e Invertia.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Unemat prorroga inscrição do vestibular 2009/1 até dia 03 de novembro


A Coordenadoria de Concursos e Vestibulares da Unemat prorrogou até o dia 03 de novembro o prazo para os interessados efetuarem as inscrições do vestibular 2009/1 pela Internet. Com isso, os interessados em concorrer a uma das 1.800 vagas oferecidas têm nova oportunidade de se inscreverem.
Os candidatos que desejarem se inscrever pelo Programa de Integração e Inclusão Étnico-Racial (PIIER) que garante 25% das vagas para candidatos que se auto declararem negros ou pardos podem se inscrever pela Internet, mas precisam postar os documentos necessários a confirmação da inscrição pelo sedex até o dia 31 de outubro. O vencimento do boleto bancário no valor de R$ 80,00 será na terça-feira, dia 04 de novembro.
As provas do vestibular da Unemat serão realizadas nos dias 30 de novembro e 1º de dezembro. Neste vestibular as vagas estão distribuídas para as cidades: Alto Araguaia, Alta Floresta, Barra do Bugres, Cáceres, Colíder, Juara, Nova Xavantina, Pontes e Lacerda, Sinop e Tangará da Serra.
Mais informações acesse:
www.unemat.br/vestibular

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Parabéns a todos os professores, que direta ou indiretamente contribuíram para o meu aprendizado

Você sabe como surgiu o Dia do Professor?
O Dia do Professor é comemorado no dia 15 de outubro. Mas poucos sabem como e quando surgiu este costume no Brasil.
No dia 15 de outubro de 1827 (dia consagrado à educadora Santa Tereza D’Ávila), D. Pedro I baixou um Decreto Imperial que criou o Ensino Elementar no Brasil. Pelo decreto, “todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras”. Esse decreto falava de bastante coisa: descentralização do ensino, o salário dos professores, as matérias básicas que todos os alunos deveriam aprender e até como os professores deveriam ser contratados. A idéia, inovadora e revolucionária, teria sido ótima - caso tivesse sido cumprida.
Mas foi somente em 1947, 120 anos após o referido decreto, que ocorreu a primeira comemoração de um dia dedicado ao Professor.
Começou em São Paulo, em uma pequena escola no número 1520 da Rua Augusta, onde existia o Ginásio Caetano de Campos, conhecido como “Caetaninho”. O longo período letivo do segundo semestre ia de 01 de junho a 15 de dezembro, com apenas 10 dias de férias em todo este período. Quatro professores tiveram a idéia de organizar um dia de parada para se evitar a estafa – e também de congraçamento e análise de rumos para o restante do ano.
O professor Salomão Becker sugeriu que o encontro se desse no dia de 15 de outubro, data em que, na sua cidade natal, professores e alunos traziam doces de casa para uma pequena confraternização. Com os professores Alfredo Gomes, Antônio Pereira e Claudino Busko, a idéia estava lançada, para depois crescer e implantar-se por todo o Brasil.
A celebração, que se mostrou um sucesso, espalhou-se pela cidade e pelo país nos anos seguintes, até ser oficializada nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal 52.682, de 14 de outubro de 1963. O Decreto definia a essência e razão do feriado: "Para comemorar condignamente o Dia do Professor, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias".


Fontes: Site www.diadoprofessor.com.brSite www.unigente.com

terça-feira, 14 de outubro de 2008

No próximo fim de semana começa em três regiões do país, o Horário de Verão

Os relógios deverão ser adiantados em uma hora à 0h do próximo dia 19 (domingo), quando começa o horário de verão nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país. A medida ficará em vigor até 15 de fevereiro de 2009.
A mudança afeta os Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.
A partir deste ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fixou datas para o início e para o término do horário de verão. Antes, anualmente, era publicado um decreto para definir o período da mudança.
De acordo com decreto publicado em setembro último, a medida entrará em vigor sempre à 0h do terceiro domingo de outubro e vai até o terceiro domingo de fevereiro seguinte. Há, no entanto, uma ressalva: caso o terceiro domingo de fevereiro seja o de Carnaval, o encerramento do horário de verão fica para o próximo domingo.
Horário de verão
O horário de verão é adotado sempre nesta época do ano por causa do aumento na demanda, resultado do calor e do crescimento da produção industrial às vésperas do Natal. Nesse período, os dias têm maior duração por causa da posição da terra em relação ao sol, e a luminosidade natural pode ser melhor aproveitada.
O horário de verão foi adotado pela primeira vez no Brasil em 1931, com duração de cinco meses. Até 1967 a mudança no horário ocorreu nove vezes. Desde 1985, no entanto, a medida vem sendo adotada sem interrupções, com diferenças apenas nos Estados atingidos e no período de duração.
Especial

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u455450.shtml

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Decreto Aprova Isenção de Taxa em Concursos Públicos Federais


Candidatos de baixa renda agora podem fazer concursos federais sem pagar a taxa de inscrição. A medida deve aumentar o número de inscritos e a concorrência nos processos seletivos.

Foi publicado no dia 03/10/2008, no Diário Oficial da União, o Decreto Nº 6.593, de isenção ao pagamento da taxa de inscrição em Concursos Públicos de todo o país.

A partir de agora os candidatos que comprovarem renda de meio a três salários mínimos, ou estiverem inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, vão ter direito a isenção em todos os concursos federais. Antes a isenção era obrigatória apenas em concursos municipais e estaduais.

Essa medida aumentará a perspectiva e aumentará ainda mais o número de inscrito, pois os concursos hoje são vistos como política pública voltada para melhoria da qualidade de vida, por oferecer estabilidade e bons salários. Entretanto muitos candidatos deixam de fazer o concurso, por não ter como pagar a inscrição.

Recentemente o Concurso do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia foi suspenso pela Justiça de Cuiabá , por que não oferecia isenção de taxa. O CREA foi obrigado a mudar o edital e abrir novo prazo de inscrição.

Medidas como essas irão melhorar, principalmente para aqueles que deixam às vezes de fazer um cursinho para pagar a inscrição de concurso.

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Dobradinha outra vez!!!


Se não fosse "Recomeçar" poderíamos dizer que o tempo não passou para o grande cantor e compositor Isaac. Mais uma vez campeão da etapa do campus de Alto Araguaia do Festival de Músicas Inéditas da Universidade do Estado de Mato Grosso - Unemat.
As vezes desanimado com a burocracia gerada pelo evento, tentou desistir, porém mesmo contra sua vontade, os amigos incentivaram e ele ousou RECOMEÇAR.
Em meio a correria do dia-a-dia, parou durante 30 minutos e começou a escrever seu mais novo sucesso "RECOMEÇAR".
E como no futebol, foi no último minuto do segundo tempo que o nosso cantor apareceu afoito na sala de aula com apenas um rascunho, da canção que lhe deixaria entre os três melhores cantores da Universidade do Estado de Mato Grosso.
Isaac divide seu tempo entre ser professor de física e seu objetivo maior que, é a faculdade de jornalismo. Nas horas vagas canta, entretanto ouso dizer que ele não só canta, mais também encanta com suas canções românticas.

sábado, 27 de setembro de 2008

I PRÊMIO DEPCOM DE JORNALISMO – EDIÇÃO LEANDRO WICK


Realizado pelo Departamento de Comunicação Social, Projeto ArtSet e Grupo de Discussão Atitude, o 1° Prêmio de Jornalismo Leandro Wick, visa estimular os estudantes a criação de trabalhos. O período de inscrição vai até o dia 22 de outubro de 2008 e podem ser feitas na sala do teatro entre as 14:30h e 17:30h de segunda a sexta-feira.
Poderão participar todos os acadêmicos que se encontrarem devidamente matriculado e freqüentando as aulas.
Obedecendo ao tema “Regionalismo” os estudantes poderão apresentar trabalhos em até duas categorias, das seis que serão oferecida:

As categorias são:
01) Categoria Texto — opinião (artigo e crônica):
02) Categoria Texto — informação (reportagem, notícia e entrevista).
03) Fotografia — Foto única
04) Fotografia — foto-reportagem (3 a 6)
05) Categoria Radiojornalismo — Coberturas, reportagens, entrevistas, propagandas, documentários ou radionovelas, de caráter jornalístico, no tempo de 1min a 10min.
06) Categoria Telejornalismo-audiovisual — Reportagem, curtas, videoclipe no tempo de 1min a 10min.

Nas categorias 3 - fotografia (foto única) e na 4 - fotografia (foto-reportagem), o trabalho deverá ser indivudual. Nas demais poderão participar até 03 estudantes.

A premiação acontecerá durante o III Simpósio no dia 31/10/2008, momento em que os três primeiros lugares em cada categoria, receberão troféu, certificados e mais R$ 50,00 em dinheiro.

Mais informações: gdatitude@gmail.com

EM BREVE III SIMPÓSIO DE JORNALISMO DE ALTO ARAGUAIA “A REGIONALIZAÇÃO MIDIÁTICA”.


O evento terá início no dia 28/10 e terminará no dia 31/10/2008.
Os alunos interessados em participar das comunicações, deverão se inscrever até o dia 17/10/2008, na Agência Júnior de Jornalismo – Focagen.As comunicações acontecerão no 2.º e 3º dias do III Simpósio de Jornalismo de Alto Araguaia. Serão apresentadas por professores e alunos inscritos previamente. Serão apresentadas em mesas de dois comunicadores, com 20 min. de apresentação para cada trabalho e 10 min. de debate.Sobre as Comunicações:As inscrições para comunicações podem ser feitas individualmente ou em dupla (o que sugere a formação de uma mesa), no Departamento de Comunicação Social.No ato da inscrição, os interessados devem entregar um resumo (cópia impressa e em disquete), contendo um resumo com no máximo de 100 palavras e 3 a 5 palavras-chaves e o título da comunicação.No evento, após a apresentação das comunicações, cada participante deve entregar uma cópia impressa do trabalho e outra cópia em disco ou disquete, em envelope devidamente identificado.Havendo necessidade de usar algum material de apoio, a solicitação deve ser feita na ficha de inscrição.O tempo destinado à apresentação das Mesas é de uma hora. O tempo será de vinte minutos para cada participante da Mesa, e mais dez minutos destinados ao debate.Os alunos que desejarem apresentar comunicações devem procurar um professor da Instituição e da área para solicitar orientações, ou seja, todo trabalho deverá apresentar um orientador vinculado a uma IES.Da configuração do texto impresso e em disquete:As cópias dos trabalhos devem ter o seguinte formato:Os trabalhos devem ter de 6 a 10 páginas; Fonte: Times New Roman; Nº da fonte para corpo de texto: 12; Espaço para corpo de texto: 1,5; Nº da Fonte para citação direta de mais de 3 linhas (que deve vir em destaque): 10; Espaço para citação direta de mais de 3 linhas (que deve vir em destaque): simples; As notas devem estar em fonte 10 e espaço simples; É fundamental que as referências estejam completas, pois os trabalhos apresentados serão analisados para possível publicação; Todos os trabalhos deverão seguir a Normas ABNT Vigentes.INFORMAÇÕES: Agência Júnior de Jornalismo – FOCAGEN
e-mail: focagen.unemat@gmail.com
IIIsimposio-jornalismo@hotmail.com

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Unemat abre inscrições para o vestibular 2009/1

Estão abertas as inscrições para o concurso do vestibular 2009/01, da Universidade do Estado de Mato Grosso. Serão oferecidas 1.800 vagas, ministradas nos cursos de graduação dos campi da Unemat, sendo que 25% por cento destas vagas serão destinadas para candidatos cotistas. O período de inscrição pela internet teve início no dia 01/09 e irá até o dia 09/10/2008. Os candidatos interessados em mais informações é só acessar o edital que se encontra disponível no endereço http://www.unemat.br/vestibular

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Análise do Filme “Obrigado por Fumar” de Jason Reitman e Análise do Texto “Afinal, o que o mercado profissional quer de você?" de Maristela Mafei



Com o objetivo de definir o perfil profissional do assessor de imprensa nos dias atuais, o texto a seguir irá tomar por base o filme obrigado por fumar (Thank you for smoking) do autor Jason Reitman e o texto “Afinal, o que o mercado profissional quer de você?” de Maristela Mafei.
O filme é uma comédia, em que traz uma crítica velada aos lobistas. Loby é uma profissão legal nos Estados Unidos, porém proibida em outras partes do mundo, como no Brasil, pois conforme Mafei, “no Brasil ainda prevalece a ideia de que lobbie é uma atividade de troca de favores. Se uma empresa está interessada na aprovação de uma lei, oferece dinheiro ou vantagens aos deputados. Isso é crime”.
No filme quem exerce a profissão é Nick Naylor , que trabalha como porta-voz de empresas tabagistas. Mais afinal o que tem a ver loby com assessor de imprensa?
Loby é uma atividade que consiste em tentar influenciar políticas de governo em favor das empresas, enquanto que assessor de imprensa é alguém que trabalha com questões mais complexas do cotidiano, estabelecendo sempre estratégias que englobam iniciativas nas áreas de Jornalismo, Relações Públicas, Publicidade e Propaganda, e ele tem sempre a missão de proteger a imagem de seu assessorado, seja ela qual for, pois conforme oMaristela Mafei o “Assessor de imprensa tem que ter ginga para transitar com seus assessorados em diferentes mídias. E isso não significa, de forma alguma, que ele deverá atirar para todos os lados”. Mais sim, que tenha perspicácia para entender como funciona o sistema de produção de notícias, pois como porta-voz, junto a mídia, terá de planejar como será feita a exposição de seu assessorado buscando sempre a boa imagem.
Ao contratar um assessor de imprensa o empresário busca sempre a visibilidade da sua imagem ou o estabelecimento de sua marca no mercado. Decorrente disso, o profissional de assessoria deverá identificar os possíveis diferenciais de uma empresa, em termos de produto ou serviços, que sejam capazes de despertar o interesse da sociedade, bem como o dos veículos de comunicação.
É o que acontece no filme, embora Nick seja um lobista, ele tem sempre uma argumentação precisa, buscando lidar com as pressões do trabalho, mais especificamente com o senado norte-americano que tenta a todo instante prejudicar os negócios das indústrias de cigarro.
Ao tratar de uma temática preocupante “o cigarro”, de um lado está a indústria tabagista que no momento sofre uma queda nas vendas, e de outro lado, a luta do Estado, representado na figura do senador Ortolan Finistirre (William Macy), para inserir um signo visual (a caveira) e um verbal (veneno) no maço de cigarro. O embate entre o lobista e o Senador é presente no filme inteiro. Porém o lobista é extremamente profissional, e muitas vezes acaba abrindo mão dos seus princípios para defender as indústrias de cigarro.
Segundo Mafei “O mercado quer um profissional de assessoria de comunicação capaz de entender profundamente a atuação do assessorado, em áreas distintas, ou seja, um verdadeiro perito”. E isso Nick faz muito bem, porque ele não só atua na área, mais também busca compreender todo o contexto histórico da indústria do tabaco.
No filme ele é imparcial e faz tudo de maneira explícita, colocando sua carreira profissional acima da sua vida pessoal. Entretanto ao se envolver com a jornalista, ele acaba deixando vazar informações sigilosas da sua assessorada “indústria de cigarro”. O que acaba comprometendo seu profissionalismo, pois o bom assessor deve manter sigilo sobre as questões relacionadas ao seu assessorado. E neste trecho do filme ele não foi nem um pouco profissional, enquanto a jornalista mesmo utilizando métodos nada éticos para conseguir informação, desempenhou seu papel e conseguiu levar para o seu público uma boa notícia.
Mafei diz também que o bom “ assessor não deve ser passivo, mas antecipar cenários que possibilitem a elaboração de um planejamento estratégico de comunicação”. No filme percebemos essa atuação de Nick quando ele recebeu a tarefa de levar um presente para o homem Marlboro, que está com câncer. Mesmo não querendo levar seu filho no encontro, ele levou e conseguiu tirar proveito da situação.
Outro fato interessante que percebemos é sua argumentação um tanto sutil com o homem Marlboro. Diante da recusa do homem Marlboro em receber o mala cheia de dinheiro, o lobista argumentou que: “a idéia é dar apenas um presente – sendo que sua própria culpa lhe impedirá que continue com as denúncias”.
A criatividade de Nick e a rapidez em sair de situações embaraçosas é perceptível o tempo todo no filme. E segundo Mafei “O posicionamento acertado da imagem de produtos e serviços colabora para que estes tenham maior aceitação entre os consumido­res a que se destinam”. Fato este que comprovamos nos argumentos do lobista quando defende o cigarro e um programa de TV, ele diz que não quer que o rapaz com câncer morra, pois perderia um cliente. Enquanto que os anti-cigarro os “do bem”, torce para que o rapaz morra, pois assim ganhará mais força na luta contra a indústria de cigarros.
É com respostas como essas que Nick foi ganhando respeito de seu assessorado, entretanto foi tratado como vilão o tempo inteiro, mesmo tendo argumentos inteligentes. Porém Nick soube deixar a empresa na hora certa, antes que sua imagem fosse afetada, o que comprometeria sua carreira.
Ao analisar o filme e o texto num todo é possível concluir que, o assessor nos dias atuais está sujeito a muitas variáveis, por isso tem quer ser perpicaz, polido e prático, e acima de tudo conhecer bem seu assessorado. Outro fato que ele precisa é se familiarizar com os públicos envolvidos (clientes e jornalistas) e dominar bem a técnica dos textos informativos.

Imagens tiradas do site: http://www.cinepop.com.br/filmes/obrigadoporfumar.htm

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Análise da Campanha da Unicef - Publicada na Revista Caros Amigos


A Semiótica é a ciência dos signos que tem como objeto de estudo todas as linguagens possíveis. De acordo com Santaella (2000), é necessário ler os signos com a mesma naturalidade com que respiramos. O que torna essa ciência indispensável em nossa vida. Partindo deste princípio, será analisneste texto o anúncio da UNICEF publicado na revista Caros Amigos, ano X nº. 116, Novembro/2006. No anúncio, temos a presença de signos lingüísticos e signos visuais.
Analisando os signos visuais, temos um menino triste, olhos fechados que nos remete a alguém que já não possui esperança de dias melhores. Nota-se também uma situação de conformismo e, ao mesmo tempo, de tristeza. Está presente na imagem uma luz fosca, refletida em apenas parte do seu rosto. Esse menino, que aparenta ter mais ou menos 10 anos, está sentado e apóia seu cotovelo sob a mesa que esta vazia. O anúncio também é constituído por um cenário vazio de cor verde, desbotada e um tom amarelado, a textura da parede também é áspera, valorizando a imagem, dando-lhe um aspecto envelhecido, utilizando destes mecanismos o anunciante vai mexendo com o emocional do interprete.
É possível notar que, a única coisa que está presente na parede é uma janela, que ganha lugar de destaque no anúncio, e 90% da luz utilizada é emergida por ela, que escurece cada vez mais o Beto, remetendo o interprete ao signo de exclusão em que o Beto esta submetido. O fato da janela também se encontrar fechada e a mesa vazia, confirmam para o interpretante através de inferências e dos paradigmas o estado de exclusão em que o Beto se encontra. O anúncio tem como objeto interpretante o analfabetismo de Beto, porém através dos signos visuais e lingüísticos ele induz por meio de inferências o interprete a alcançar várias significações. E de acordo com o cenário vazio e a mesa que também aparece vazia, o interprete subentende que falta mais coisas para o Beto além da educação.
Utilizando esses signos o anunciante vai construindo na mente do intérprete a imagem de uma criança que deveria estar na escola, pois o banco e a mesa presente na imagem nos remetem as carteiras escolares do passado. E quando confrontamos com os signos lingüísticos que “Beto não vai escrever para o papai Noel”. “Até porque ele nunca teve chance de aprender a escrever”. O anunciante utiliza-se o apelo emocional, para sensibilizar o intérprete. E isso ocorre porque o anunciante ocupa 90% da página da revista para mostrar Beto, destacando o seu rosto, a tristeza estampada nele, e suas mãos pequenas que através de gestos induz o interpretante a inferir que se trata de alguém que possivelmente deveria estar segurando uma caneta. No entanto, é notável a ausência de dois itens fundamentais: o papel e a caneta, e embora seus olhos estejam fechados, os seus gestos levam o intérprete a alcançar está significação.
Após causar essa comoção no interprete, situando-o da falta de oportunidade do Beto em freqüentar uma escola, o anunciante parte para outro apelo que ocupa cerca de 10% do que restou da página do anúncio. Desta vez, ele utiliza outros signos lingüísticos que embora ocupe espaço mínimo, ganha dimensão ainda maior quando confrontado com os signos apresentados anteriormente, que são: “O natal não é igual para todos”. “Muito menos a vida”. Com esta organização dos paradigmas no eixo sintagmático, o interprete é induzido a pensar na questão social que aparece gritante na imagem e ainda como será o natal do Beto.
Tais signos lingüísticos empregados no anúncio, dentre eles o “Natal” é determinante para tocar o emocional do interprete que em sua mente já tem estabelecido vários paradigmas resultantes deste signo que são: troca de presentes, fartura, festividade, paz, perdão, compaixão e acima de tudo nascimento do menino Jesus. E quando confrontado com a mesa de madeira vazia, o anunciante chama a atenção do interpretante para a ceia de natal do Beto.
É notável perceber, que o anunciante explora um mito que é o papai Noel, que na visão das crianças é o realizador de sonhos, de desejos para sensibilizar o leitor a ajudar o Beto a aprender a escrever, porém o anunciante não tem como objeto principal o analfabetismo de Beto e, sim a venda de seu produto. E isso é observado quando analisamos o anúncio em sua plenitude. Percebemos a presença de outros signos lingüísticos já abordados, que são “O natal não é igual para todos”. “Muito menos a vida”. “Compre Cartão Unicef”.
Entretanto a intenção do anunciante não para por ai, ele busca mobilizar o interprete ainda mais, e isso é feito através do apelo emocional, e na sua profundidade o anúncio da Unicef traz signos lingüísticos que diz: “comprando cartões Unicef você estará enviando uma vida melhor para as crianças”, lançando essa responsabilidade nas mãos do interprete, dizendo indiretamente por meio dos signos “olha só depende de você”.
Percebe-se também no signo lingüístico a existência de um pequeno contexto histórico da Unicef, situando o interpretante de que a Unicef tem como objetivo a garantia de bem-estar priorizando a saúde, a educação, a igualdade e a proteção para as crianças de todo o mundo, ou seja, induz através da compra de seu produto “o cartão Unicef”, o interprete a contribuir para a vida de muitos betos perdidos neste país. O anunciante explora o signo lingüístico e visual de tal modo que o interprete, é submetido a signos que levam ele a acreditar que comprando o cartão conseqüentemente ele garantirá proteção a essas crianças e praticará a solidariedade, principal slogan da Unicef.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

INFORMATIVO DEPCOM


A FOCAGEN - Agência Júnior de Jornalismo publicou no mês de agosto o primeiro informativo do Departamento de Comunicação Social - habilitação em Jornalismo.Com o objetivo de informar aos acadêmicos sobre as atividades do departamento e também fornecer informações sobre os órgãos da instituição, o informativo será produzido mensalmente pelas bolsistas Lucimara Pereira (bolsista monitoria) e Camila Andrade (bolsista apoio), sob a Coordenação do Prof. Aroldo Abreu Pinto.

OS SUPER-HERÓIS - A PALAVRA E SUAS PROPRIEDADES


A palavra e suas propriedades conforme discutido por Bakhtin é a forma como algumas delas perdem propriedades no corpo social e vão entrando no campo ideológico. Ao analisar a notícia de jornal “Pequeno herói salva criança de incêndio”, é possível notar a influência que esses super-heróis exercem na vida das crianças e a ideologia pregada pelo autores das histórias em quadrinhos
Para Bakhtin (2000), “a língua, e a palavra são quase tudo na vida humana” (texto on line - p. 324). Assim, ela é a melhor maneira para analisar os problemas da sociedade.
A palavra apresenta cinco propriedades que a definem, a saber: pureza semiótica, neutralidade ideológica, implicação na comunicação ordinária, interiorização e ubiqüidade. Porém, quando a palavra chega ao campo social perde algumas de suas propriedades e, de acordo com Focault, ela passa a ser perigosa e ter poder. “Tal perda acontece porque a psicologia do corpo social se manifesta essencialmente nos mais diversos aspectos da “enunciação” sob a forma de diferentes modos de discursos sejam eles interiores ou exteriores” (Bakhtin). Como exemplo, temos a questão da “neutralidade”, à palavra é neutra quando descontextualizada, no entanto ao inserir em um enunciado concreto perde a neutralidade e adquire função ideológica.
A interiorização é outro exemplo, pois, conforme Stella (texto on line, apud Brait, 2005, p. 187), ela “se dá entre o signo internamente circulante e o externo (...) os novos significados devem ser compreendidos pelo interlocutor”. Neste caso, o entendimento fica condicionado ao locutor, pois o significado da palavra vai depender de como ele vai inserir esse discurso na sociedade.
Neste contexto, Bakhtin (p.36) diz que: “a palavra é o signo mais puro que existe”, pois para ele os outros signos são sempre específicos de algum campo particular. Sua afirmação é certa, portanto, o signo em si não possui uma única realidade e isso se dá pelo falto de ele refletir e refratar uma outra realidade. Ou seja, a imagem aparece distorcida da realidade, como é o caso da imagem no espelho. Desta forma, o signo vai adquirindo sentido que ultrapassa suas próprias particularidades e acabam entrando no campo ideológico e alcançam a superestrutura. É possível perceber isso ao analisarmos um dicionário, lá encontramos palavras como “boceta” que possui um significado. E, e ao chegar ao campo social adquiri um outro significado de acordo com o meio em que é utilizada. Decorrente disso, está claro que a pureza semiótica já não existe mais.
Ao analisar a notícia de jornal “Pequeno herói salva criança de incêndio”, é notável a influência desta notícia na vida das crianças. Sendo assim, a abordagem irá girar em torno da relação entre os super-heróis e a ideologia, tendo em vista que a palavra “herói”, que no dicionário tem o significado de “homem notável por suas qualidades extraordinárias por seu grande valor e coragem ou por seus desmandos e irregularidades”, no âmbito da literatura infantil ganha uma outra dimensão, pois entre batalhas, derrotas e vitórias, as crianças vão se identificando com os personagens favoritos. E, muitas vezes, define o seu caráter. São situações reais que as crianças enfrentam que comprovam isso como é o caso do pequeno Riquelme que, ao se sentir filho do Homem-Aranha, é tomado pela coragem e pela força que existe somente em sua imaginação, e acaba enfrentando o perigo sem sequer pensar nas conseqüências.
O interessante disso tudo é que os roteiristas colocam os super-heróis sempre do lado do “bem”. Mas que "bem" será esse? O que eles deixam claro que é aquilo que é bom para todos nós, é a manutenção da ordem social existente. Desta maneira, fica certo que: o "bem" sempre deve vencer o "mal". Mas, afinal, e o "mal" o que será? Neste caso, seria a mudança na estrutura do poder, isso seria o pior que poderia ser imposto ao planeta.
Perceba que se em alguma hipótese o representante do "mal" vence, ele assumiria o poder e, consequentemente, os detentores deste poder estariam fora. Isto é, o caráter ideológico desses seres sobre-humanos, está sempre presente em suas histórias (texto on line).
Por trás dos desenhos, há sempre a competição neles é o capitalismo que prevalece. E a ideologia pregada é que você não tem amigo, o que existe é um grupo que se une em torno de uma luta buscando sempre a manutenção do poder.
Essa relação com a manutenção do poder, pode estar relacionada com a época de surgimento de grande parte dos super-heróis existentes hoje no mundo. Estes seres começaram a surgir na esteira dos eventos verificados na 2ª Guerra Mundial e na época da guerra fria, nas quais, os grandes inimigos eram o nazismo e sucessivamente o comunismo. (texto on line).
No entanto, as histórias dos super-heróis vêm sempre com um discurso que infiltra na mente das crianças que já cresce com a frase: “Eu quero ser o vencedor” e isso acontece pelo fato de as histórias virem sempre carregadas de forte conteúdo ideológico. E o que elas pregam mesmo é ainda a apatia política e social, pois deixam claro que quem se levanta contra o sistema representa o mal, e aqueles que lutam pela manutenção do mesmo, são os "mocinhos" que sempre vence. Sobre isso, existe até a famosa frase popular: "o bem sempre vence no final". Objetivando assim, infiltrar essa idéia na mente dos mais jovens, já que este é o público-alvo das histórias de super-heróis, que o melhor é se adaptar ao sistema do que se levantar contra ele, pois, no final, o sistema vigente vai continuar vigente, e o revoltado será derrotado!
Sendo assim, a mentalidade infantil vai se formando desta forma e sendo explorada desde cedo para que, ao crescer, ela esteja fortemente preparada para essa sociedade capitalista que busca sempre o lucro.
E o que acontece com o pequeno Riquelme é uma prova que esses heróis americano, japonês ou de qualquer outro país influenciam na infância e na formação do caráter das pessoas, e quem nem sempre isso se dá de forma positiva.

Referências Bibliográficas:
Bakhtin, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem. Tradução de Michel Lahud e Yara Frateschivieira. São Paulo: Hucitec, 2004, pp. 31-37.
http://www3.unisul.br/paginas/ensino/pos/linguagem/cd/Port/119.pdf - Acesso em 21de Nov. 2007.
Pequeno Herói salva criança em incêndio. Encontre esta reportagem em:
http://jornalnacional.globo.com/Jornalismo/JN/0,,AA1661671-3586,00.html Acesso em 10 de Nov. 2007.
Os super-heróis e a ideologia pregada.
http://formadordeopiniao.blogspot.com/2006/08/os-super-heris-e-ideologia-pregada.html Acesso em 21 de Nov. 2007.

Show Gospel emociona católicos e protestantes



O III Festival Gospel, teve início na última segunda-feira (01/09). A abertura aconteceu com o Show da cantora Cassiane, que encantou católicos e protestantes com louvores e adoração. Dentre os principais sucessos o que mais emocionou o público foi o “Hino da Vitória”. Cassiane que já possui 7 Cds e 01 DVD, falou da importância do evento e por fim, agradeceu o atual prefeito pela realização do festival.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Crônica - Pingão da Marta, boneco do Covas"Desce o pingão."

Não é conversa de bar, é de redação. Na redação dos jornais, sugeria-se um "pergunta e resposta", quando a idéia era publicar uma entrevista dessa forma. Depois, passou a ser um "pingue-pongue". Com o tempo, os jornalistas, por pressa ou preguiça, aboliram o pongue. "Vamos fazer um pingue com o secretário."Ora, uma entrevista longa, que resulta num texto grande, passou a ser um pingão. "Desce o pingão com a Marta." Esse "desce" se explica: antes da informatização, as matérias, batidas à máquina, em laudas de papel, desciam para a oficina. Hoje, vão pelo cabo do computador.

Em termos de jargão do jornalismo há exemplos clássicos. Foto do entrevistado é "boneco". "Vou dar um boneco do Covas aqui no alto", diz o editor, apontando para a página. A continuação de uma matéria, na edição do dia seguinte, é "suíte". O chefe da reportagem: "Vamos suitar a invasão dos sem-teto". "Matéria" mesmo, em lugar de "reportagem", é um jargão. Em certas redações, antigamente, você flagrava um editor pedindo a um repórter: "Cerca essa vaca para mim." Geralmente era para apurar melhor uma notícia surgida "em cima do fechamento". Ou seja, perto do horário de fechamento da edição - hoje, em alguns casos, pernosticamente chamado "dead line". Mas, voltando à vaca. O que acontecia é que ela estava indo para o brejo...

Outro bicho, este marcante no jargão do jornalismo, é a foca. Na verdade, "o" foca. Jornalista novo, inexperiente. Um foca. Consta que o apelido vem dos remotos tempos do flash a magnésio. Os fotógrafos dos jornais preparavam suas máquinas: focavam e deixavam o obturador (uma pequena "janela") aberto. Quando todos estavam prontos, alguém riscava um fósforo numa placa de magnésio e ela "explodia" num clarão. Essa luz passava pelo obturador aberto e impressionava a chapa, o avô do filme. Ocorre que alguns fotógrafos, inexperientes, demoravam para preparar a máquina - e atrasavam os outros. "Péra aí, estou focando." E os outros: "Foca logo, caramba". E mais tarde... "Ih, lá vem o foca". Esta é a história que eu conheço. Vendo o peixe como comprei.
Valdir Sanches é jornalista e colunista do Planeta Express
Por
Paulo Bicarato, às 12:57 de 08.06.2001 - Categoria: Primeira Edição

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

HISTÓRIAS DE VIDAS INDIGNAS, LONGE DE TEREM UM FINAL FELIZ

Reportagem: Lucimara Pereira, Isaac Fernandes e Erotides Siqueira

Vinícius Araújo da Silva, cidadão araguaiense de apenas 12 anos, acorda todos os dias às 6h da manhã. Às 7h toma um pouco de café e come um pedaço de pão e já sai para a lida. Passa amanhã inteira vendendo picolé e lá pelas 11h encerra o serviço, lava-se rapidamente, veste o uniforme escolar e almoça um pequeno prato de arroz e feijão. Às 17h30, Vinícius está de volta. O jantar é tão fraco quanto o almoço. Às vezes Vinícius não agüenta e dorme durante as aulas.

Assim é a história de Vinícius, um enredo tão semelhante ao de milhares de crianças brasileiras, que por interesses mais diversos perdem seus direitos e sua liberdade. Perdem a chance de serem crianças e viverem como tal. Acabam curtindo pouco da infância, que termina geralmente aos 7 anos, quando vão trabalhar. Tornam-se uma criança-adulta, com apenas deveres e obrigações. “Eu sempre vi os meninos da minha idade ganhar tênis, comprar balinha, bolachas, vídeo-game e eu nunca tive essas coisas. Minha mãe trabalha e mal consegue por a comida dentro de casa, já meu pai nem sei por onde anda”, diz Vinícius que começou a trabalhar aos 7 anos.
Hoje, com 5 anos no mercado de trabalho, não consegue comprar as coisas que deseja. Vendendo picolé diariamente, ganha em média meio salário mínimo por mês. O que ele recebe, dá a sua mãe, para comprar comida e assim sustentar ele e os seis irmãos menores, ficando apenas com alguns trocados. Mesmo com tanta dificuldade e com o pouco que sobra, Vinícius afirma que prefere trabalhar, pois ajuda no sustento de casa, e pode no fim do dia se distrair nas casas de jogos.
Já Marquinhos de Oliveira, 8 anos, vive drama semelhante. Estuda de manhã. À tarde enfrenta o sol, vendendo pastel na rua. No final do dia, já cansado e com os pés doendo de andar, retorna para casa todo feliz com o dinheiro de mais um dia de serviço. Mas o que recebe mal dá para comprar um refrigerante. Dos R$ 3,00 que ganha por dia, apenas R$ 1,00 é dele. Quando questionado sobre o restante do dinheiro, diz: “Dou para a minha mãe comprar as coisas pra nós, pois lá em casa quase sempre falta comida”. Foi em um bar que aconteceu nossa conversa com Marquinhos, num lugar um tanto inadequado para uma criança de apenas 8 anos. Ele sentou-se e prontamente começou o diálogo conosco. Com o rosto ainda molhado de suor, ele seguiu contando a trajetória de vida. “Eu estudo na escola aqui da vila mesmo, acordo às 6h, me arrumo e vou pra lá”. Sem café da manhã, ele luta com o próprio estômago, “dói muito”. Nosso entrevistado enxuga o rosto, mais uma vez, e volta a falar: “Mal posso esperar a hora da merenda”.
Fatos lamentáveis como esses apresentados já são tão rotineiros que passam despercebidos pela maioria das pessoas. As crianças trabalhadoras não têm tempo sequer para brincar ou praticar esportes. Realizando muitas vezes o trabalho de adultos, cumprem longas jornadas sem reclamar, e recebem menos de um salário mínimo.

Denunciar ou não?
A Constituição Brasileira, no artigo 27, diz que:“É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à saúde, à educação, à alimentação, à dignidade, ao respeito, a liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-lo a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, crueldade e opressão”.
O que fazer para garantir o direito de nossas crianças, diante da situação de marginalização social e econômica em que nosso país se encontra?O primeiro passo seria a denúncia – única maneira de acionar o Conselho Tutelar, órgão responsável por assegurar o direito da criança e do adolescente. “Nós trabalhamos mediante a denúncia. Uma vez feita, nós averiguamos e se for confirmada, afastamos a criança do trabalho e passamos o caso para promotoria”, afirma Polleyka Fraga, conselheira responsável pelo órgão.
Em casos mais graves de exploração, onde criança trabalha 8h por dia, com o consentimento dos familiares, sem direito a educação e lazer, Polleyka diz que os pais perdem total autoridade sobre a criança. Porém a denúncia nem sempre irá ajudar a vida dessas crianças, à medida que torna seu drama conhecido. Tendo em vista que elas precisam trabalhar, até mesmo por uma questão de sobrevivência. Filhos de famílias pobres, muitas vezes sem ter o que comer em casa, têm no trabalho a única forma de ganhar o seu sustento. Uma vez denunciado, corre o risco de perder o emprego, tornando sua sobrevivência ainda mais difícil.
Outra saída, a erradicação do trabalho infantil, também não é fácil. Há famílias cujo pensamento é de que a criança também tem que contribuir no sustento da casa, sob o argumento de que "o ócio é o pai de todos os vícios" ou "antes trabalhar do que roubar".Em função disso, os pais colocam as crianças à mercê da exploração da mão-de-obra infantil, e em momento algum consideram o esse trabalho prejudicial ao menor. A desigualdade social só contribui para que a prática se perpetue.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Os mandamentos do jornalista



Contam os alfarrábios que, quando Deus liberou para os homens o conhecimento sobre a informação, determinou que aquele "conhecimento" iria ficar restrito a um grupo muito pequeno e selecionado. Mas, neste pequeno grupo, onde todos se achavam "semideuses", já havia aquele que iria trair as determinações divinas... Aí aconteceu o pior! Deus, bravo com a traição, resolveu fazer valer alguns dos mandamentos do jornalista:
1º) Não terás vida pessoal, familiar ou sentimental. E qualquer desculpa de falta ou atraso usando estes argumentos será encarada com má vontade pela chefia imediata.
2º) Não verás teus filhos crescerem.
3º) Não terás feriado, fins de semana ou qualquer outro tipo de folga.
4º) Terás gastrite, se tiveres sorte. Se for como os demais terás úlcera, pressão alta, princípios de enfarte, estresse em alto nível.
5º) A pressa será tua única amiga e as suas refeições principais serão os lanches da padaria da esquina, as pizzas no pescoção, ou uma coxinha comprada perto do local onde se desenvolve sua reportagem.
6º) Teus cabelos ficarão brancos antes do tempo, isso se te sobrarem cabelos.
7º) Tua sanidade mental será posta em cheque antes que completes 5 anos de trabalho.
8º) Ganharás muito pouco, não terás promoção, não terás perspectiva de melhoria e não receberás elogios nem de seus superiores e nem de seus leitores. Em compensação as cobranças serão duras, cruéis e implacáveis.
9º) Trabalho será teu assunto preferido, talvez o único.
10º) A máquina de café será a tua melhor colega de trabalho, porém, a cafeína não te fará mais efeito.
11º) Os botecos nas madrugadas serão excelentes oportunidades de ter algum tipo de contato com outras pessoas loucas como você.
12º) Terás sonhos com horários de fechamento, com palavras escritas erradas, com reclamações de leitores, com matérias intermináveis, com gritos ao telefone dos chefes de reportagem e, não raro, isso acontecerá mesmo durante o período de férias.
13º) Suas olheiras e seu mau humor serão seus troféus de guerra.
14º) E, o pior... Inexplicavelmente existirá uma legião de "focas" brigando para ocupar o seu lugar.
15º) Confiarás desconfiando de tudo que veres e tudo que ouvires;
16º) Por mais que faças a melhor matéria do mundo, se não assinares o ponto na empresa, para todos os efeitos não existirás;
17º) Começarás como rádio-escuta, seguirás como repórter de futilidades, permanecerás como repórter de geral quase toda a tua carreira e, quando puderes escrever na área de atuação que te consideras especialista, ou estarás aposentado ou terás virado professor;
18º)Se repórter de TV, cuides de tua aparência; se repórter de rádio, cuide de sua voz; e se répórter de jornal, cuide de sua artrite reumatóide nos dedos;
19º) Não te cases com um(a) colega de profissão: afinal, o assunto em casa sempre vai ser o mesmo. E jornalismo é que nem sexo: se não variares, perdes a vaga;
20º) És jornalista: portanto, não desistas nunca. Tomarás chá de banco, levarás furo, darás "barrigas", sempre terás puxas-saco te elogiando e corneteiros te criticando. Mas, se tiveres bom senso (caso raro) encontrarás alguém que te elogiará e te criticará na hora e na medida certa. (Colaborações Leonardo Schneider e Emanuel Müller)